Distribuição do capital entre os sócios fundadores

DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL ENTRE OS SÓCIOS FUNDADORES

Acelere sua empresa com essas dicas de especialistas "Distribuição de capital entre os sócios fundadores". Analise e descubra essa DICA!

COMO O CAPITAL DE UMA NOVA EMPRESA DEVE SER DISTRIBUÍDO ENTRE SEUS FUNDADORES?

Se há algo que faz com que nós, empreendedores, fiquemos acordados à noite quando lançamos nossa empresa, é a questão do compartilhamento de capital, ou "patrimônio", com nossos parceiros. Se eles fizerem contribuições em dinheiro, é razoavelmente fácil decidir a porcentagem de cada um, mas isso não é a única coisa e há muitos aspectos a serem levados em conta... você sabe quais são eles? A decisão sobre como distribuir a participação acionária ou a porcentagem do patrimônio líquido da empresa iniciante é uma daquelas decisões extremamente importantes e complicadas que devem ser devidamente consideradas, No entanto, terá um impacto muito sério no futuro da empresa e, E, para completar, você precisa fazer isso bem cedo, quando tudo é uma nebulosa e não sabemos o que vai acontecer.

Mas há um princípio sobre o qual você deve ter clareza desde o início:

"O 100% de NADA é muito menor do que o 20% de uma GRANDE empresa".

Alguns aspectos importantes a serem considerados:

  • NUNCA ENTRE SEM CONVICÇÃO

Talvez uma das coisas mais comuns seja justamente isso, que os sócios "para não brigar" decidam que a divisão será 50%... algo que evita o problema agora, mas é muito provável que gere um problema muito maior no futuro, já que uma divisão 50/50 é a origem de muitas situações de impasse devido à discórdia entre os sócios que acabam parando a startup. Um dos dois deve ter algo a mais, de preferência aquele que será o diretor ou CEO.

  • O PATRIMÔNIO NÃO É DADO, ELE É CONQUISTADO: 

Se há algo que incomoda tanto os investidores quanto os fundadores, é quando as startups oferecem pequenas porcentagens do patrimônio líquido a amigos que ajudaram um pouco (mas não são fundadores), a mentores ou consultores e assim por diante. É preciso partir do pressuposto de que sua empresa é (ou será) valiosa e que, se, por exemplo, você decidir oferecer 1% de participação acionária a um mentor ou consultor, deverá incluir cláusulas que o obriguem a realmente "ganhar" essa porcentagem, seja por meio de permanência, trabalho efetivo para sua empresa... etc.

  • PARA FAZER ALOCAÇÕES DINÂMICAS: 

Uma das coisas que é feita em alguns países é estabelecer cláusulas dinâmicas de compartilhamento de porcentagem, o que é muito valioso nos primeiros dias. A ideia é estabelecer dois tipos de distribuição de participação acionária: por um lado, a "base" ou porcentagem que temos desde o início e, por outro lado, outra porcentagem que podemos ganhar (ou não), dependendo, por exemplo, de estarmos há x anos na startup (vesting), de atingirmos x marcos... etc. (essa é uma questão complexa que exige a orientação jurídica de um bom advogado, que você deve consultar). Por exemplo, Um caso seria uma startup em que os fundadores da startup "ganham" sua porcentagem total se permanecerem por pelo menos 2 anos, mas se deixarem a startup no ano 1, perderão 50% de suas ações.

Não é muito legal, em um momento em que a criatividade e o potencial futuro são celebrados, falar sobre a entrada de advogados... mas é essencial. Nesse estágio, é muito importante definir e assinar um bom pacto de parceria: É um documento que estabelecerá seus direitos, obrigações, os de conselheiros ou mentores, distribuições dinâmicas e outras cláusulas. E a hora de fazer isso é agora, pois é melhor regular agora que vocês estão se dando bem como a startup funcionará quando surgirem problemas... que, infelizmente, surgirão.

  • NÃO HÁ RESPOSTAS MÁGICAS:

Nunca confie em modelos que magicamente dizem qual porcentagem cada sócio deve ter, nem tente copiar a distribuição de participação acionária de uma start-up semelhante à sua; cada empresa é diferente.

Dicas sobre como estabelecer uma boa distribuição entre os sócios fundadores

Estabelecer a participação acionária de uma start-up entre seus sócios fundadores é um processo importante que exige muita consideração e planejamento.

AQUI ESTÃO ALGUMAS DICAS PRÁTICAS QUE PODEM AJUDAR:

  1. Defina objetivos claros: é importante que todos os sócios fundadores concordem com as metas de longo prazo da empresa e como a participação acionária será dividida para alcançá-las.
  2. Considere as entradas: cada sócio fundador deve ser recompensado proporcionalmente à sua contribuição para a empresa, seja em termos de tempo, esforço, capital ou qualquer outra contribuição valiosa.
  3. Definir o valor da empresa: é importante ter uma ideia clara do valor atual e potencial da empresa antes de estabelecer a participação acionária. Isso pode ser determinado por um avaliador ou por meio de uma rodada de financiamento.
  4. Seja flexível: A participação acionária pode ser difícil de estabelecer no início, por isso é importante ser flexível e estar disposto a negociar com outros sócios fundadores.
  5. Considere a estrutura acionária de longo prazo: A estrutura acionária deve ser sustentável a longo prazo e levar em conta quaisquer eventos futuros, como uma rodada de financiamento, uma IPO ou a entrada de novos parceiros.
  6. Documentar cuidadosamente: É importante documentar a distribuição das participações acionárias de forma clara e detalhada em um acordo de parceiros (+).

Em geral, o estabelecimento da estrutura acionária exige uma comunicação aberta e honesta entre os sócios fundadores, bem como uma consideração cuidadosa das metas de longo prazo e das contribuições individuais. Consultar um advogado ou consultor financeiro pode ser útil para garantir que a participação acionária seja estabelecida de maneira justa e sustentável.

UMA ESTRUTURA SOBRE A QUAL ESTABELECER A DISTRIBUIÇÃO DE PATRIMÔNIO

O excelente (embora um tanto acadêmico) livro The Founder's Dilemma (O Dilema do Fundador) apresenta uma estrutura bastante interessante de coisas a serem decididas ao estabelecer a participação acionária de uma startup entre seus sócios fundadores:

"The Founder's Dilemma" é um livro escrito por Noam Wasserman. que analisa os desafios e dilemas enfrentados pelos fundadores de startups ao tentarem equilibrar o crescimento e o sucesso de sua empresa com a proteção de sua propriedade e controle. O livro apresenta uma série de casos reais e estudos de caso para ilustrar os dilemas enfrentados pelos fundadores, incluindo desdobramentos de ações, entrada de investidores, gerenciamento de contratações, tomada de decisões estratégicas e transição para a próxima empresa. O livro também oferece conselhos práticos e estratégias para ajudar os fundadores a tomar decisões informadas e minimizar os riscos à medida que constroem e expandem seus negócios. Alguns dos conselhos incluem a importância de estabelecer uma estrutura equilibrada de acionistas, ter um plano de longo prazo, manter uma comunicação aberta e honesta com investidores e funcionários e estar atento às decisões estratégicas de longo prazo. Em resumo, o "Dilema do Fundador". é um livro valioso e essencial para qualquer fundador de startup que queira entender os desafios e dilemas que enfrentará ao criar e expandir sua empresa. Ele oferece um perspectiva única e orientação prática para ajudar os fundadores a tomar decisões informadas e obter sucesso a longo prazo.

  1. CONTRIBUIÇÕES ANTERIORES

É possivelmente o mais importante, pois, são elementos tangíveis e razoavelmente objetivos para decidir quanto valor cada um dos fundadores contribuiu para a start-up: 

  • Ideia: É comum que o(s) fundador(es) que contribuiu(ram) com a ideia original sobre a qual a startup foi construída receba(m) um bônus por sua contribuição exclusiva. 
  • Contribuição de capital: o capital inicial ou inicial contribuído por cada um dos sócios fundadores é um fator importante para decidir a distribuição do patrimônio e deve ser proporcional ao dinheiro contribuído.
  1. CUSTO DE OPORTUNIDADE

Um aspecto fundamental é entender o que cada fundador está sacrificando para criar a startup. É fácil entender isso se pensarmos em três fundadores, um dos quais ganha atualmente um salário de 100.000 euros/ano, outro que ganha apenas 20.000 euros/ano e outro que, como freelancer, ganha 50.000 euros líquidos por ano.

  1. CONTRIBUIÇÕES FUTURAS

Embora sejam extremamente difíceis de prever agora, a realidade é que a maioria das contribuições que cada fundador fará para a startup acontecerá no futuro... mas ainda assim devemos tentar avaliá-las (e até mesmo incluí-las no acordo de sócios com cláusulas específicas). dependendo de uma série de fatores:

  • Empreendedores em série: Pode-se esperar que os sócios fundadores que já criaram uma start-up, especialmente se ela tiver sido bem-sucedida, contribuam mais para o sucesso da nova start-up, tanto em termos de experiência quanto de conexões e relacionamentos com investidores, por exemplo.
  • Nível de comprometimento: Os fundadores que trabalharão em tempo integral provavelmente farão uma contribuição muito maior para o valor da empresa do que aqueles que trabalharão apenas meio período.
  • Cargos: A posição (e, portanto, a responsabilidade) que cada membro da equipe fundadora ocupará deve ter uma influência importante na distribuição do patrimônio líquido da startup (por exemplo, o CEO provavelmente terá mais patrimônio líquido porque tem muito mais responsabilidade).
  1. MOTIVAÇÕES E PREFERÊNCIAS DOS FUNDADORES

No final, somos todos pessoas, e os aspectos emocionais e os relacionamentos entre os membros da equipe fundadora sempre afetarão a distribuição de capital em maior ou menor grau.

  • Se o que motiva os fundadores é a busca de riqueza, eles devem dividir menos a porcentagem e manter mais capital (em vez de dividi-lo entre mais parceiros, o que depende muito do que consideramos sucesso em uma startup).
  • A aversão ao risco e o otimismo afetarão a priorização da equipe fundadora em relação a ganhar um salário melhor ou ganhar mais capital (discutido em O debate sobre o salário dos fundadores). 
  • O nível de tolerância a conflitos dos fundadores também afetará sua capacidade e inclinação para negociar mais ou menos a distribuição do capital (algo que já discutimos, mas que, em minha opinião, é fundamental deixar claro desde o início). 
  • A existência prévia de relacionamentos entre os fundadores também pode afetar as expectativas sobre a distribuição do patrimônio (não é a mesma coisa montar uma start-up com um amigo ou membro da família do que com um ex-chefe ou um completo desconhecido).

Essa estrutura é abrangente o suficiente para que você tente objetivar a distribuição de capital entre os sócios fundadores de uma start-up, mas Não se esqueça de que o importante é que vocês cheguem a um ponto em que se sintam confortáveis. (o que não significa que vocês obtiveram o que pediram no início, mas que todos acham que a distribuição do patrimônio entre os fundadores é razoável).

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Jaime Cavero

Presidente de la Aceleradora mentorDay. Inversor en startups e impulsor de nuevas empresas a través de Dyrecto, DreaperB1 y mentorDay.
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